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Exercício físico pode modificar a célula de gordura!


A prática de exercícios físicos promove a saúde e reduz os riscos de diabetes e obesidade na maioria das pessoas.

Porém, de que maneira, a nível celular, a atividade física executa essa magia benéfica, ou seja, quais medidas fisiológicas estão envolvidas nisso, permanece sendo um imenso mistério.

Vários novos estudos marcantes, no entanto, mostram que a prática de exercícios parece alterar drasticamente a forma como os genes funcionam.

Os genes não são estáticos. Eles são ativados ou desativados, dependendo dos sinais bioquímicos que recebem de outras partes do corpo. Quando estão ativados, os genes expressam várias proteínas que, por sua vez, levam a uma série de ações fisiológicas no corpo.

Há um meio poderoso de afetar a atividade genética que consiste em um processo chamado de metilação, no qual os grupos metilo, compostos de átomos de carbono e hidrogênio, se fixam na face exterior de um gene e facilitam ou dificultam a recepção e resposta a mensagens do corpo. Deste modo, o comportamento do gene é alterado, mas não a estrutura fundamental do gene em si. Surpreendentemente, esses padrões de metilação podem ser transmitidos aos descendentes – um fenômeno conhecido como epigenética.

O que é particularmente fascinante no processo de metilação é que ele parece ser motivado em grande parte pelo estilo de vida. Muitos estudos recentes descobriram que a alimentação, por exemplo, afeta de forma notável a metilação dos genes, e os cientistas que trabalham nessa área suspeitam que os padrões de metilação genética resultantes de tipos de alimentação diferentes podem determinar em parte se uma pessoa chegará a desenvolver diabetes e outras doenças metabólicas.

Contudo, o papel da atividade física na metilação do gene ainda não foi muito bem compreendido, embora a prática de exercícios, assim como a alimentação, mude o nosso corpo. Assim, vários grupos de cientistas iniciaram pesquisas recentemente para determinar o que a malhação provoca no exterior dos nossos genes.
A resposta, conforme mostram resultados publicados recentemente, é de que as mudanças trazidas pelos exercícios são bastante expressivas.

Dos novos estudos, talvez o mais impressionante seja um conduzido principalmente por pesquisadores filiados ao Centro de Diabetes da Universidade de Lund, na Suécia, e publicado no mês passado na revista PLoS One. A pesquisa começou recrutando dezenas de homens adultos sedentários, mas saudáveis no geral, e tirando amostras de algumas de suas células de gordura. Usando novas técnicas da biologia molecular, os investigadores mapearam os padrões de metilação do DNA no interior dessas células. Eles também mediram a composição corporal, a capacidade aeróbia, a circunferência abdominal, a pressão arterial, os níveis de colesterol e marcadores semelhantes de saúde e boa forma dos homens.

Então, sob a orientação de um instrutor, os voluntários começaram a frequentar aulas de spinning e aeróbica duas vezes por semana durante seis meses. Ao fim desse período, os homens tinham eliminado gordura e centímetros na cintura, aumentado à resistência e melhorado a pressão arterial e perfis associados ao colesterol.

Algo menos óbvio, mas que talvez traga ainda mais consequências, é o fato de que também houve uma alteração no padrão de metilação de muitos dos genes das células de gordura desses participantes. Mais de 17.900 pontos específicos de 7663 genes diferentes nas células de gordura mostraram mudanças nos padrões de metilação. Na maioria dos casos, os genes se tornaram mais metilados, mas alguns passaram a ter menos ligações com grupos metilo. Ambas as situações afetam o modo como os genes expressam as proteínas.

Os genes que mostraram ter passado por alterações mais significativas quanto à metilação também pareceram ser aqueles que haviam sido previamente identificados como associados ao armazenamento de gordura e ao risco de desenvolvimento de diabetes ou obesidade.

“Nossos dados sugerem que a prática de exercícios pode afetar o risco de diabetes tipo 2 e obesidade, alterando a metilação do DNA dos genes”, disse Charlotte Ling, professora adjunta da Universidade de Lund e principal autora do estudo.


Fonte: http://boaforma.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/10/estudos-revelam-que-pratica-de-exercicios-modifica-celulas-de-gordura.htm

Veja mais:

Hormônio do Crescimento (GH) e Exercício

Esta semana atendi um jovem de 27 anos que me perguntou o que achava do uso de GH ( Hormônio do Crescimento ) associado ao exercício físico. Encontrei no site de Drauzio Varela uma entrevista com o endocrinologista  Marcello Bronstein esclarecedora e  didática.

Segue parte da entrevista:




USO NAS ACADEMIAS


"Drauzio – O aumento da massa muscular produzido pelo hormônio do crescimento tem levado ao uso abusivo nas academias por gente interessada em ficar musculosa.
 Marcello Bronstein – Esse abuso não tem nenhuma razão de ser. Se para idosos em determinadas condições indica-se a reposição do hormônio do crescimento, para os atletas essa indicação não existe, a não ser nos casos raros de hipopituitarismo em que existe deficiência de GH.

Aliás, se um atleta ou uma pessoa jovem, normal, receberem uma quantidade fisiológica de hormônio de crescimento, a hipófise vai parar de produzi-lo, uma vez que ela funciona como um reostato de geladeira. Esfriou demais, o motor desliga e só volta a ligar quando a temperatura subir novamente. Assim, ao receber uma injeção de GH, o organismo dessas pessoas não reconhece se a substância foi produzida por ele mesmo ou se veio de fora e avisa a hipófise para suspender a produção.
Como se vê, não há vantagem alguma em tomar o hormônio. Há as desvantagens trazidas pelo custo da injeção e pelos efeitos indesejáveis.
Drauzio  Quando a pessoa para de tomar o hormônio, a hipófise volta a produzi-lo normalmente? 
Marcello Bronstein – Sempre. Não há razão para imaginar-se que não faça.
Drauzio – O problema maior é que esses jovens não se contentam com doses fisiológicas do hormônio.
Marcello Bronstein – Eles tomam doses suprafisiológicas, ou seja, muito acima da necessidade do organismo e desenvolvem acromegalia. Recentemente, atendi uma jovem bastante bonita que estava começando a apresentar traços faciais mais rudes, mãos e pés inchados depois de ter tomado hormônio do crescimento por indicação do seu personal trainer. A dosagem do IGF-1 revelou que havia excesso de GH em seu organismo. 

Ora, nível excessivo desse hormônio não só desfigura a fisionomia e aumenta as extremidades, mas leva com frequência ao diabetes, à hipertensão arterial. Também não está descartada sua participação em alguns tipos de câncer, por exemplo, no câncer de cólon. Se pensarmos no idoso, que está mais propenso ao câncer, o IGF-1, que é fator de proliferação de células, pode agravar esse processo.
Drauzio – Não se pode descartar que o excesso de hormônio de crescimento pode provocar a instalação de doenças crônicas, das quais as pessoas não se livrarão facilmente?
Marcello Bronstein – Pode provocar. Se parar de usá-lo, a pessoa pode melhorar, mas uma vez estabelecido o problema, as consequências serão sempre nefastas. Por isso, chamo a atenção para o fato absolutamente ilógico e irracional que está acontecendo nas academias e que precisa ser coibido com o máximo de energia.
Drauzio – Como os jovens ou seus personnal trainers conseguem o hormônio?
Marcello Bronstein – Essa é uma pergunta que não sei responder. O GH deveria ser vendido mediante a apresentação de receita médica, mas não sei se elas são exigidas em algum momento. Por isso, volto a alertar os jovens sobre o perigo que o hormônio do crescimento pode representar. Embora já tenha sido usado em competições internacionais (existe até um antidoping específico para ele) com o argumento de que pode aumentar a massa muscular a curto prazo, não está demonstrado que esse efeito se traduza em aumento da força muscular.
Drauzio – O problema é que a maioria dos meninos e meninas que toma esse hormônio não está interessada na força muscular e,sim, na aparência física.
Marcello Bronstein – É verdade, mas eles precisam entender que da fase em que estarão bem moldados, bem sarados, podem evoluir para uma fase de deformação definitiva.
Drauzio – O aumento exagerado das extremidades regride quando o jovem para de tomar o hormônio?
Marcello Bronstein – Parcialmente. As partes moles tendem a voltar ao normal, mas como existe aumento também das cartilagens e dos ossos, muitas vezes, o usuário não volta à situação anterior de forma completa. Quando tratamos um acromegálico, seja por cirurgia, seja com medicamentos, há uma certa regressão do quadro. O sapato diminui de tamanho, o anel volta a entrar no dedo, embora fique um pouco apertado, porque a reversão do problema nunca é total. "
Veja na íntegra no site do Drauzio Varella: Entrevista Hormônio do Cresicmento


Veja mais:

Emagrecimento: 30 ou 60 minutos de exercício?

"Trinta minutos de exercícios diários são tão efetivos na redução de peso e de massa corporal quanto 60 minutos, segundo um estudo dinamarquês.


A pesquisa, feita por especialistas da Universidade de Copenhague, acaba de ser publicada na revista científica American Journal of Physiology."
  • Pesquisa interessante e logo vem a mente a pergunta... E para treinos de uma hora e meia de duração com variações de intensidade, quais seriam os resultados em obesos?


Motivação

"Metade dos participantes seguiu um programa de uma hora de exercícios diários e a outra metade fez apenas meia hora de exercícios.

Enquanto se exercitavam, os dois grupos usavam um medidor de batimentos cardíacos e um contador de calorias. Durante 13 semanas, a equipe da Faculty of Medical and Health Sciences monitorou 60 homens obesos - porém saudáveis - que tentavam melhorar sua condição física.
Os exercícios tinham vigor suficiente para produzir suor. Os resultados do experimento surpreenderam a equipe dinamarquesa.
Em média, os participantes que fizeram 30 minutos de exercícios diários perderam 3,6 quilos em três meses. Os que fizeram uma hora de exercícios, no entanto, perderam apenas 2,7 quilos. Nos dois grupos, a perda de massa corporal foi a mesma - 4 quilos.
Segundo um dos pesquisadores, Mads Rosenkilde, os 30 minutos de exercícios ofereceram uma vantagem adicional: "Os participantes que fizeram 30 minutos de exercícios por dia queimaram mais calorias do que deveriam em relação ao programa de treinamento que criamos para eles".
Em contrapartida, "observamos que fazer exercícios por uma hora em vez de meia hora não oferece perda adicional de peso ou gordura. Os homens que fizeram mais exercícios perderam pouco em relação à energia que queimaram correndo, andando de bicicleta ou remando".
"Trinta minutos de exercícios concentrados dão resultados igualmente bons na balança", concluiu.
A equipe sugeriu algumas possíveis explicações para os resultados. Segundo Rosenkilde, fazer 30 minutos de exercícios por dia é uma meta tão possível de ser alcançada que os participantes tinham vontade e energia para mais atividades físicas após sua sessão diária de exercícios.
Além disso, o grupo que passou 60 minutos se exercitando provavelmente comeu mais, portanto perdeu um pouco menos peso do que o esperado.
"Os participantes do nosso estudo treinaram todos os dias durante três meses. Os treinos foram planejados para produzir um leve suor, mas os participantes tinham de aumentar a intensidade e dar tudo de si três vezes por semana", explicou Rosenkilde.
Ele admitiu que ficou surpreso com os resultados e disse que agora a equipe quer estudar o efeito de outros tipos de exercício.
Em média, 40% dos homens dinamarqueses estão classificados como moderadamente obesos.
O estudo da equipe da Universidade de Copenhague é único por ter se focado nessa parcela da população.
Os participantes queriam mudar seu estilo de vida com a ajuda dos exercícios, e durante o período de duração do estudo, foram acompanhados de perto por especialistas em saúde interessados em questões como o equilíbrio energético, resistência à insulina e presença de hormônios no sangue.
Etnólogos também participaram do estudo para tentar entender as barreiras culturais associadas ao exercício e à mudança em hábitos arraigados.
Em outro estudo britânico noticiado recentemente pela BBC Brasil, pesquisadores da University College London concluíram que fazer duas horas e meia de exercícios moderados por semana, mesmo quando a pessoa adota a prática na meia idade (após os 40 e até 50 anos de idade) já é suficiente para proteger a saúde do seu coração."

Fonte: BBC


Veja mais:

Obesidade Infantil aumenta 200% no Brasil em três décadas!

Informação noticiada pela Folha de São Paulo (07/08/2012), sobre a falta de controle da publicidade infantil voltada a alimentos, refere explosão de obesidade nas últimas três décadas.

Editoria de Arte/Folhapress

"O IBGE mostrou aumento de mais de 200% na incidência de sobrepeso entre crianças de cinco a nove anos nas últimas três décadas. Para especialistas, é uma tendência comparável à epidemia de obesidade nos EUA. 
O tema vai ser discutido nesta quinta na Câmara dos Deputados, em um seminário na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Na pauta, os projetos de lei parados no Congresso sobre regulação de publicidade infantil. 
"O Brasil tem que avançar. Já há controle sobre a propaganda de cigarro e de bebidas, evidente que precisa haver controle sobre a publicidade para crianças", diz o deputado Domingos Dutra (PT/MA), que preside a comissão."

Em outros países a discussão avança para a regulação e fiscalização de dosagens de determinados componentes em alimentos voltados ao consumo do público infantil, como é o caso do excesso de açúcar e sal. Juntamente com a obesidade, também estão os índices alarmantes de diabetes.


No Brasil
"Um projeto tramita no Senado (o 150/2009), limita os horários para veicular comerciais de alimentos com alto teor de gordura, sódio e açúcar e de bebidas de baixo valor nutricional.
Esses comerciais poderiam ir ao ar só das 21h às 6h, seguidos de alertas sobre o risco do consumo excessivo dos produtos. Ficaria proibido o uso de personagens infantis na publicidade de alimento.
O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária do Conar já diz que "quando o produto for destinado à criança, sua publicidade deverá abster-se de qualquer estímulo imperativo de compra", especialmente se apresentados por personagens ou autoridades."

Na matéria da Folha de São Paulo, os pesquisadores dizem que:  "a obesidade infantil tem muitas causas e os médicos são unânimes ao afirmar que a publicidade de alimentos não é a principal delas. O primeiro fator é genético: se pai e mãe são obesos, o risco de a criança ser obesa é de 80%, diz a endocrinologista Zuleika Halpern, da Abeso (associação de estudo da obesidade). Se só um dos pais é obeso, o risco cai para 50%, e, se nenhum é, para 10%.Há ainda o fator ambiental. Inclui comportamento familiar, hábitos e influências externas -como a publicidade."

Já pesquisas também recentes, demonstram que os alimentos que consumimos e a prática de exercícios físicos têm a capacidade de alterar nosso DNA, portanto a ideia de que nossos fatores genéticos são determinantes nas nossas vidas é questionável.

Pesquisa A: Transgênicos: Vegetais alteram genes humanos

"Uma pesquisa da Universidade de Nanjing (China) descobriu que, depois de comermos vegetais, suas fitas de RNA conseguem entrar em nossa corrente sanguínea, e podem regular a expressão de nossos genes em nossos corpos. 
MicroRNAs, ou miRNAs, são pequenos filamentos de RNA que se ligam seletivamente a sequências de RNA mensageiros, resultando na repressão desses genes. O papel do microRNA só foi compreendido na última década, mas acredita-se que participe de um grande número de processos em plantas e animais. 
Chen-Yu Zhang e seus colegas descobriram sequências de microRNA de plantas no tecido de animais que se alimentaram delas. Um deles, chamado de MIR168a, é produzido pelo arroz e foi encontrado em abundância no sangue de chineses que participaram do estudo. Em experimentos, o MIR168a mostrou a capacidade de afetar a expressão do gene em camundongos, inibindo a capacidade do fígado para filtrar LDL, a lipoproteína conhecida como “colesterol ruim”. 
A descoberta revela um mecanismo inteiramente novo de interação fisiológica, que poderia ter importantes aplicações médicas como um vetor terapêutico, bem como explicar processos que não são bem compreendidos (um exemplo dado por Zhang é a fitoterapia chinesa). O microRNA também é usado na engenharia genética de cultivos de vegetais como um método de interferência do RNA."
O material genético em questão é o microRNA – pequenas fitas de RNA, com algo entre 19 e 24 “letras” (nucleotídeos) de comprimento. 
Os microRNAs são encontrados em quase todas as células que possuem núcleo, e viajam de célula em célula no sangue. 
Zhang e seus colegas se perguntaram se todas as fitas de miRNA em nosso sangue são feitas por nossas células – ou se algumas vêm da nossa comida. 
Os experimentos com sangue humano mostraram que dois microRNAs estavam presentes em concentrações particularmente elevadas: MIR168a e MIR156a – e eles são abundantes no arroz e em membros da família Brassicaceae, que inclui couve-de-bruxelas, brócolis, repolho e couve-flor. 
Surpreendentemente, Zhang encontrou MIR168 a e MIR156a no fígado, intestino delgado e pulmões de camundongos.
Dada a importância do arroz na dieta dos chineses – aliado ao fato de que o cozimento não destrói os miRNAs das plantas – Zhang concluiu que proporção tão elevada dos miRNAs encontrados no sangue humano só poderia ter uma origem: os alimentos. "
Fonte: Popular Science Brasil


Pesquisa B: Comer verduras e fazer exercício altera o seu DNA

 "Novos estudos estão revelando que esses hábitos são ainda mais poderosos do que se imagina: eles podem mudar o seu DNA, alterando o funcionamento dos genes. 
A prova disso surgiu em um estudo realizado por cientistas da Universidade de McGill, no Canadá. Eles acompanharam 27 mil pessoas que possuíam o gene 9p21 -que aumenta o risco de doenças cardíacas. Nos voluntários que consumiram uma dieta rica em vegetais, esse gene parou de funcionar. Isso acontece porque o microRNA, molécula presente no material genético das plantas, interage com o DNA humano - tendo o poder de ativar ou desativar nossos genes. "Além dos nutrientes das plantas, também estamos comendo informações que podem regular nosso material genético", diz o líder do estudo, o bioquímico Chen-Yu Zhang, da Universidade de Nanjing, na China. 
Já a atividade física é capaz de mexer com o DNA dos músculos. Quando você se exercita, entram em ação enzimas que alteram o funcionamento dos genes dos músculos. "Elas reprogramam o tecido para que ele queime gordura e açúcar de forma mais eficiente", diz a cientista Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, na Suécia. Em ambos os casos, as alterações são temporárias. Se você parar de se exercitar ou comer verduras, seus genes voltam ao estado anterior. A chave da vida saudável está programada no seu código genético - mas também depende de bons hábitos no dia-a-dia."

Fonte: Super Interessante

Veja mais:

Porque exercício intenso emagrece!

Dedicamos esse post a todos aqueles alunos acima do peso que passaram pelo nosso treinamento intenso - intervalado e por vezes nos chamaram de "carrascos". 

Nossa experiência de 20 anos, trabalhando com obesos, foi comprovada pelo pesquisador Arthur Weltman, da Universidade de Virgínia, um dos responsáveis pelo estudo que aponta o efeito emagrecedor do exercício curto e intenso está justamente no período de recuperação. 

A pesquisa comprovou que treinamento em circuito intenso dá resultados mais rápidos a quem deseja emagrecer do que apostar nos exercícios de baixa intensidade, recomendado pelos órgãos de saúde.


A matéria da revista Época apresenta dados interessantes:






"O pesquisador Luiz Carlos Carnevali Jr., autor do livro “Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento” escreve que para usar mais gordura durante o exercício se faz necessário um esforço intenso, pois a queima de gordura será maior após a prática desta atividade física. Esta afirmação vem de encontro com a publicação de um estudo feito em 2008 na revista do Colégio Americano de Medicina do Esporte que conseguiu demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de queima de gordura.
Mesmo sem se debruçar sobre as explicações moleculares, um estudo publicado em 2008 na revista do Colégio Americano de Medicina do Esporte conseguiu demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de queima de gordura. 
Divididas aleatoriamente em três grupos, mulheres com obesidade abdominal (circunferência acima de 80 centímetros) fizeram caminhada ou corrida ao longo de 16 semanas. O primeiro grupo se exercitou cinco vezes por semana, com intensidade moderada, em sessões de aproximadamente uma hora. O segundo grupo se exercitou intensamente três vezes por semana, em sessões mais curtas, mas alcançando o mesmo gasto calórico do primeiro grupo (400 calorias) durante as sessões. O terceiro grupo não fez nada. 
No final, as mulheres que fizeram exercícios intensos tinham perdido muito mais gordura abdominal do que as que fizeram exercícios moderados pelo dobro do tempo (leia o quadro abaixo). A classificação de intenso ou moderado foi dada pela percepção de esforço das participantes no estudo. As mulheres do exercício moderado afirmavam estar ligeiramente cansadas no final da sessão, enquanto as do grupo da corrida puxada diziam estar cansadas ou muito cansadas. Se estivessem usando medidores de frequência cardíaca, o primeiro grupo estaria com batimentos entre 65% e 75% da capacidade máxima e o segundo mostraria batimentos acima de 85% da capacidade máxima. 
Quando a intensidade é maior, a duração é inevitavelmente menor, pois os recursos orgânicos disponíveis para manter o esforço simplesmente se esgotam. E essa parece ser a vantagem de trocar a duração pela intensidade. Para o pesquisador Arthur Weltman, da Universidade de Virgínia, um dos responsáveis pelo estudo, a explicação para o efeito emagrecedor do exercício curto e intenso está no período de recuperação. 
“Não devemos levar em conta apenas as calorias efetivamente gastas durante o exercício”, diz Weltman. “Quando o exercício é intenso, o corpo precisa de muitas calorias para se recuperar. É nesse momento de recuperação que ele queima mais gordura.” 
Um dos responsáveis por isso parece ser o hormônio de crescimento, que estimula a queima de gordura e cuja produção é aumentada pelo esforço físico. Quanto mais intenso o exercício, mais hormônio do crescimento é liberado. Quando o exercício é moderado, quando não “perturba” o organismo, explica o pesquisador, a recuperação não requer tanta energia. "

Fonte: Época


Veja mais:

Boxe conquista o público feminino!

O Boxe feminino como esporte, ganhou estímulo pós exibição do filme Menina de Ouro e a conquista do Campeonato Mundial pela atleta brasileira Duda Yankovich.


As mulheres passaram a ter outro olhar quando celebridades como Naomi Campbell, assumiram praticar. E segundo a federação de boxe no Brasil, estima-se que entre 50% a 70% dos alunos das academias, são mulheres.

Também a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) em incluir o boxe feminino entre os esportes olímpicos na Olimpíada de 2012, seguramente alavancará o esporte.

  • Como Esporte para o Corpo:
O boxe, como atividade física, sem contato, desenvolve a resistência cardiovascular pelo simples fato de exigir esforço de braços, pernas e tronco concomitantemente por longo período de tempo. Os movimentos de força explosiva, apenas com peso da luva e do próprio membro, favorecem a rápida " modelagem " corporal. Talvez resida aí o sucesso da modalidade entre o público feminino.

Melhora a postura, por reforçar abdominais e músculos anti-gravitacionais ( músculos de sustentação do corpo e rotação do tronco ) para aumentar a potência do soco de forma equilibrada.

Sem falar que pode ser um ótimo modo de aliviar o estresse do dia-a-dia. Duvida?! Pendure a foto de algum desafeto no saco de pancadas e mande ver. Ou pode ser excelente escolha para um dia de fúria na TPM. Um bom motivo para ter um em casa!

Falando sério, os exercícios de simulação de socos, movimentações de tronco e deslocamento rápidos e curtos, ajudam na concentração, agilidade e destreza motora.

  • Cuidados:

Escolha Academias ou Clubes com referências de profissionais sérios!

Aquecimento e alongamento prévio e alongamento e relaxamento no final sempre!

Se decidir treinar no ringue com uma companheira, use equipamentos de proteção: protetor bucal, protetor de seios, bandagem e luvas. Por alguma inabilidade ou erro de golpe, sem querer, poderá machucar alguém desnecessariamente. Portanto, pratique esporte com segurança.

Dicas de Personal Trainer - Consumo Calórico e Balanço Energético

Para continuar com corpo maravilhosamente em forma com o passar da idade, você precisa saber alguns detalhes sobre balanço energético.

Todas sabem que o corpo tem um gasto calórico diário conforme a idade, atividades diárias e físicas. Que se ingerir mais calorias que você gasta, vai acabar aumentando o volume e número das células adiposas.

Porém o que muitas não sabem, é que a Taxa Metabólica Basal (TMB - É o mínimo de energia necessária para manter as funções vitais do organismo em repouso) diminui com o passar da idade. Portanto, a cada ano é preciso menos energia para garantir as funções fisiológicas básicas do organismo.

Por isso que ao passar dos anos, acabamos tendo dificuldade em queimar gordurinhas.

Mas a boa notícia é que a continuidade do esporte ao longo do tempo favorece a manutenção de um número significativo de células musculares, que são as maiores consumidoras de energia e permitem manter nosso metabolismo " rápido ". Equilibrando assim o gasto energético. ( Para atingir essa meta, mescle atividades aeróbias e anaeróbias).

Aí vão dicas para quem está tentando gastar as reservas energéticas sem sucesso:
  • reduza em volume suas refeições, não se privando de nada que você gosta de comer.
  • gaste mais sendo mais ativa durante o dia. Deixe o elevador e vá de escada. Cansa ao subir? OK, então desça! Dias que não faz academia, caminhe, saia para dançar... MANTENHA-SE ATIVA!
Manter o corpo não tem mistério, teste! LEMBRE-SE: EM TODO O MOVIMENTO HÁ GASTO CALÓRICO!

Como aumentar o Metabolismo?

Como é difícil Emagrecer !!! Esta semana ouvi essa frase, ao discutir sobre a suspensão de inibidores de apetite ( remédios para emagrecer ) pela ANVISA, e respondi: Emagrecer é fácil! Difícil é convencer a " dona " do corpo a se levantar e ser mais ativa durante o dia.


Esse pensamento é recorrente na maioria das pessoas por completo desconhecimento de como se processa o balanço energético corporal e das suas funções básicas para manter a saúde em equilíbrio. Logo vem a mente: " Tenho que fazer dieta! "

O Corpo Humano é um sistema inteligente altamente adaptável. Tentando explicar de forma simples. Se com o passar dos anos, diminuímos o tempo de atividade corporal diária, o organismo se ACOMODA -- E NÃO CONSOME AS GORDURINHAS, mesmo que tenha uma TMB ( Taxa Metabólica Basal) alta, as demais taxas metabólicas baixam e passa-se a reservar energia em forma de gordura. Veja sobre TMB aqui!

Fisiológicamente há diminuição:
  • Do número e volume das células musculares
  • Dos reservatórios de energia (glicogênio - combustível da contração muscular ) por célula muscular
  • Do n° de hemácias ( células transportadoras de oxigênio )
  • Do n° de alvéolos ( área de troca de gases pulmonar ), dentre inúmeras outras alterações.
Com modificação desses 4 indicadores, o METABOLISMO SE TORNA LENTO. A célula muscular é a maior consumidora de energia. Menos músculo, mais reserva de energia em depósitos de gordura! Também CANSARÁ COM FACILIDADE por sua capacidade ventilatória estar reduzida.

Nesse estágio, dieta é coadjuvante! A única maneira de reverter os indicadores fisiológicos, acelerando o metabolismo, é adotando um estilo de vida mais ativo durante o dia e/ou com exercício físico regular.
Pense, quanto tempo você levou para aumentar de peso? Seguramente não foi do dia para a noite, salvo disfunções hormonais. Portanto, levará no mínimo 3 meses de readaptação e pelo 5° mês, sentirá alterações significativas no corpo, no ânimo e na mente.

Dance, cuide do jardim, jogue pingue-pongue, dardo, caminhe, troque o elevador pela escada, dê uma volta com o cachorro todos os dias... Não importa o que você faz, desde que faça! São nas pequenas mudanças diárias que está o segredo a médio e longo prazo.

O que funciona para emagrecer?

O Famoso consumo calórico depende de inúmeros fatores, sendo quase impossível afirmar que uma atividade gasta mais se comparada à outra. Porque depende da capacidade fisiológica e muscular de quem pratica.


Mas o que algumas pesquisas vêem demonstrando é que quanto maior o desenvolvimento muscular de uma pessoa, maior será o gasto calórico, independente da atividade, da sua idade, etc.

Isto quer dizer que pessoas “muscularmente” mais desenvolvidas gastam mais do que pessoas menos desenvolvidas. Para ilustrar, imagine que você tem por centímetro cúbico de tecido muscular 50 células, enquanto sua amiga de academia, que já malha a 5 meses e de anatomia diferente da sua, tem 70 células. Sua amiga tem um número maior de bocas para alimentar enquanto caminha na esteira do seu lado, na mesma velocidade que você.

Portanto, se você deseja emagrecer, dieta ajuda, mas não é fator determinante. O que faz o seu metabolismo se tornar rápido, consumindo mais energia, são as células musculares.

Então gente, emagrecimento só com desenvolvimento muscular. Como ainda não inventaram esforço em pílula, é preciso fazer força sim! Se lhe oferecerem substâncias milagrosas para acelerar seu metabolismo, pense bem e pesquise. O exercício é a única forma natural de emagrecer, reconhecida pela ciência, em que os efeitos colaterais são benéficos ao seu corpo, mantendo o humor e a auto-estima em alta, além de estimular todas suas células.

O que você está esperando para começar?

Veja mais:

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