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Vegetarianos rendem menos nos exercícios físicos?



Sobre a matéria da Revista Galileu nos perguntamos se a " Creatina " é apenas encontrada nas carnes. Será, realmente que não existam outras fontes de creatina que desconhecemos? 

Segue matéria:

O poder da creatina. Como a substância, encontrada nas carnes, ajuda os músculos


Não comer carne afeta o rendimento nas práticas físicas? 
por Juliana Elias

A polêmica foi reacesa com o novo livro Eat and Run (Comer e Correr, não publicado no Brasil), do recordista americano de ultramaratonas Scott Jurek, 39 anos. Desde 1997 ele é vegano — além de não comer carne, peixe ou frango, também deixa os derivados de leite e ovos fora da dieta. E defende que esse cardápio teve tudo a ver com seu desempenho excepcional: o atleta chegou a correr 266 km em 24 horas.

Diante dessa maratona sêxtupla, tudo bem ser esportista e vegetariano, certo? “Desde que a pessoa tenha uma alimentação balanceada e tome suplementos ou alimentos fortificados — como cereais matinais e leite de soja”, afirma Fabiana Honda, nutricionista especializada em esportes da PB Consultoria, de São Paulo. Mas se os cuidados não forem tomados, pode-se ficar para trás.

Devido à restrição de alimentos, os vegetarianos, de forma geral, têm mais dificuldade em ganhar massa muscular. A creatina, por exemplo, substância que garante o abastecimento de energia durante a contração do músculo (ver gráfico acima), só é encontrada na carne, frango e peixe. “O corpo até a produz naturalmente, mas em cerca de 1 g por dia. E a necessidade pode variar de 3 g a 5 g”, diz Bruno Gualano, pesquisador da Escola de Educação Física e Esporte da USP. A falta da substância só será compensada com o uso moderado de suplementos — indicados para vegetarianos que praticam esportes de alta intensidade, como futebol, basquete, musculação, corridas e natação de curta distância (até 50 m).



Proteínas, gorduras, ferro e vitaminas, como a B12, podem ser compensadas por doses extras de grãos, legumes, frutas, sementes e óleos vegetais. No fim das contas, seja vegetariano ou carnívoro, o que conta é uma dieta rica e balanceada. Aí, na união de forças, todo mundo ganha. 
1 fonte de energia A força de contração do músculo vem do ATP (trifosfato de adenosina), molécula que contém 3 grupos de fosfato (P). Para dar energia, ela se quebra, liberando um dos grupos. Vira, assim, ADP (difosfato de adenosina).

2 quebra tudo
Chega a creatina, vinda da carne vermelha, peixe e frango ou, em menor quantidade, produzida por nosso fígado. Ela contém fosfato e repõe o grupo perdido, permitindo um novo ciclo de energia.

3 super-molécula O resultado é mais resistência e menos fadiga na contração do músculo ao longo do exercício.

Veja o menu saudável para esportistas vegetarianos e outro para carnívoros:
Dieta normalDieta vegana
Café da manhãPão integral
Queijo branco
Fruta com aveia
Suco de fruta natural 
Pão integral
Homus
Fruta com aveia e semente de linhaça
Suco de fruta natural ou leite de soja
Lanche da manhãFruta
Castanhas
Fruta
Castanhas
AlmoçoSalada crua temperada com sal, limão e azeite
Vegetais cozidos
Carne, frango, peixe ou ovo
Arroz
Feijão
Fruta de sobremesa
Evitar: frituras, preparações empanadas, feitas com farinha 
Salada crua temperada com sal, limão e
azeite com semente de gergelim

Vegetais cozidos, sendo um tipo sempre
um verde-escuro

Arroz
Feijão
Fruta de sobremesa
Evitar frituras e preparações feitas com
farinha branca.

Adicionar oleaginosas ou grãos nas saladas 
Antes do exercícioIogurte
Cereal
Vitamina de leite de soja com frutas e cereal
Pós exercícioPão
Peito de peru
Suco de fruta natural com vegetais e gengibre 
Pão
Pasta de tofu
Suco de fruta natural com vegetais e
gengibre
JantarSalada crua temperada com sal, limão e azeite
Vegetais cozidos
Massa com molho de tomate fresco e manjericão e mussarela de búfala
Salada crua temperada com sal, limão
e azeite com soja em grãos

Vegetais cozidos
Macarrão de quinua com molho de
tomate fresco e manjericão

Fonte: PB Consultoria em Nutrição

Veja mais:

Mitos e Verdades sobre Glúten e Doença Celíaca

 




1. DOENÇA CELÍACA É UMA ALERGIA ALIMENTAR - MITO
VERDADE - Essa confusão existe porque tanto a doença celíaca quanto as alergias alimentares são uma reação do sistema imunológico a um determinado alimento. Entretanto, existem diferenças importantes entre elas. Por exemplo, a reação alérgica começa segundos ou minutos após o consumo do alimento, podendo causar falta de ar e outros sintomas súbitos potencialmente graves ou mesmo fatais. A doença celíaca pode ser mais lenta e silenciosa, com sintomas indo de leves a intensos se manifestando por um longo período.


2. SENSIBILIDADE AO GLÚTEN É A MESMA COISA QUE DOENÇA CELÍACA - MITO
VERDADE - Pessoas com sensibilidade ao glúten têm sintomas semelhantes ao de doença celíaca, mas uma investigação médica pode mostrar resultados diferentes nos exames. Na sensibilidade ao glúten, o corpo reage mal à proteína, mas o intestino não sofre danos.


3. A DOENÇA CELÍACA PODE SURGIR NA IDADE ADULTA - MITO
VERDADE. É possível desenvolver doença celíaca em qualquer idade, inclusive na terceira idade. Embora surja com mais frequência em bebês de até um ano de idade, logo que o glúten é introduzido na dieta, muitas vezes os primeiros sintomas se manifestam somente na vida adulta.


4. A DOENÇA CELÍACA CAUSA APENAS SINTOMAS DIGESTIVOS - MITO
VERDADE - Embora os sintomas clássicos da doença celíaca sejam os gastrointestinais – como dor abdominal, constipação, gases, náusea, perda de peso e diarreia – mais da metade dos celíacos têm sinais e sintomas que não estão relacionados ao sistema digestivo, tais como:

  • Anemia;
  • Dermatite herpetiforme (lesões bolhosas na pele);
  • Lesões na boca;
  • Cansaço;
  • Formigamento nas mãos e pés;
  • Alterações de humor;
  • Dor nas articulações;
  • Menstruação irregular;
  • Problemas de crescimento em crianças.

5. TER SINTOMAS É SUFICIENTE PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA CELÍACA - MITO
VERDADE - Os sintomas da doença celíaca são muito variados e podem estar relacionados a vários outros problemas de saúde. Se você acha que tem a doença, consulte um médico antes de eliminar o glúten da dieta.


6. QUEM TEM FAMILIARES CELÍACOS ESTÁ EM MAIOR RISCO - MITO
VERDADE - A doença celíaca é genética e costuma afetar várias pessoas da mesma família. Se você tem parentes de primeiro ou segundo grau com a condição, pergunte ao seu médico se você precisa fazer exames para investigá-la. Além do histórico familiar, existem outros fatores que aumentam as chances de ter doença, incluindo:

  • Diabetes tipo 1;
  • Síndrome de Down;
  • Doenças da tireoide.


7. APESAR DOS SINTOMAS DESAGRADÁVEIS, A DOENÇA CELÍACA NÃO É GRAVE - MITO
VERDADE - Se não for tratada, a doença celíaca pode levar a complicações bastante sérias, incluindo:

  • Cânceres intestinais;
  • Desnutrição;
  • Infertilidade e aborto espontâneo;
  • Osteoporose;
  • Problemas neurológicos, como epilepsia.


8. A DOENÇA CELÍACA PODE SER CURADA - MITO
VERDADE - Por ser uma condição autoimune, ela pode ser apenas controlada. Pessoas diagnosticadas com doença celíaca precisam evitar completa e permanentemente a ingestão
de glúten. Mesmo que a doença esteja controlada, se a proteína for introduzida novamente à dieta o intestino voltará a sofrer danos.


9. CELÍACOS PODEM INGERIR GLÚTEN EM PEQUENA QUANTIDADE - MITO
VERDADE - Mesmo quantidades mínimas de glúten podem ser prejudiciais para quem tem doença celíaca. E é preciso muito cuidado, porque evitar o glúten significa mais do que abrir mão de pães, bolos, massas e pizzas. Ele também se esconde em muitos outros produtos, incluindo molhos de salada. Por isso, é importante a orientação médica e nutricional. O profissional pode ajudar a identificar quais alimentos não contêm glúten e a planejar uma alimentação saudável e equilibrada sem a proteína.


10. CELÍACOS DEVEM EVITAR COSMÉTICOS QUE CONTENHAM GLÚTEN - MITO
VERDADE - O glúten presente nos produtos de higiene e beleza não é uma ameaça para celíacos, a menos que seja ingerido acidentalmente. Isso é mais fácil de acontecer com produtos próximos da boca, tais como batom, protetor labial, pasta de dente e enxaguante bucal. Embora valha a pena procurar produtos sem glúten, nesses casos você não precisa se preocupar com maquiagens, xampus, hidratantes, etc. Mas lembre-se de lavar bem as mãos depois de aplicá-los para evitar qualquer ingestão não intencional.

Saiba COMO VIVER SEM GLÚTEN, por quem passou pela experiência e teve que adequar-se, adquirindo hábitos mais saudáveis. Acesse a história do médico Juliano Pimentel.





REFERÊNCIAS

https://www.aaaai.org/conditions-and-treatments/library/allergy-library/celiac-disease 

http://www.childrenshospital.org/conditions-and-treatments/conditions/c/celiac-
disease/frequently-asked-questions - acessado em 03/07/2019

https://celiac.org/about-celiac-disease/what-is-celiac-disease/ - acessado em 03/07/2019

http://celiacindia.org.in/about-celiac-disease/myths-and-facts/ - acessado em 03/07/2019

http://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/noticias/nid/doenca-celiaca/

Descobertas sobre Obesidade e Doenças Crônicas

A Meta dos Cientistas do Pennington Biomedical Research Center é descobrir os fatores desencadeantes de doenças crônicas e melhorar a saúde humana em todas as fases da vida.


As recentes descobertas - BASES CIENTÍFICAS: 

  • Descoberto um novo gene que se comunica a partir do cérebro para outros órgãos para regular o armazenamento de gordura, uma descoberta que tem implicações importantes para o desenvolvimento de intervenções que previnem a obesidade 
  • Demonstrado que a língua humana possui células que podem detectar gordura, semelhante a nossa capacidade de detectar outros sabores (doce, azedo, amargo). Além de aumentar a nossa compreensão do que leva as preferências alimentares individuais, esta descoberta pode levar ao desenvolvimento de intervenções que reduzam o risco de obesidade em desenvolvimento em crianças e adultos 
  • Descobriu uma nova proteína que influencia a forma como a gordura é depositada no fígado e outros órgãos para produzir a resistência à insulina e síndrome metabólica. Esta informação está sendo usada para desenvolver novas intervenções para diabetes tipo 2 
  • Descoberto como as células-tronco podem ser produzidas a partir de células do tecido adiposo e, em seguida, convertido em células ósseas por cultivo, promovendo o osso. O desenvolvimento deste potencial terapêutico para a osteoporose tem implicações para outras doenças crônicas, como doença cardiovascular e doença de Parkinson 
  • Descobriram que um adenovírus humano associado com a obesidade induz as células de gordura para se multiplicar e, assim, aumentar o armazenamento de gordura, mas, ao contrário das expectativas do vírus aumenta a sensibilidade à insulina. Este achado está sendo usado por laboratórios de todo o mundo para entender, e espero que evitar, a obesidade em populações propensos à obesidade 
  • Descobriu que animais de laboratório geneticamente idênticos criados em um ambiente similar pode variar consideravelmente em seu nível de adiposidade, sugerindo que há influências supra-genéticos sobre a propensão de aumentar a gordura corporal. Estes dados estão levando a novas linhas de pesquisa ao redor do mundo para compreender as causas da obesidade e design abordagens mais personalizadas para prevenção da obesidade 

PESQUISA CLÍNICA 

  • Observado à frente, estudos apontam que os diabéticos podem alcançar mais de 8% de perda de peso e manter a maior parte do peso perdido, por mais de 4 anos com melhorias nos fatores de risco cardiometabólico 
  • Descobriu-se que um peptídeo lítico, ataca as células cancerosas, fornecendo trabalho de base para estudos humanos 
  • Descobriu-se que quando adultos de peso normal são colocados em dietas restritas calóricas, os marcadores indicam um potencial de maior longevidade - baixou a taxa metabólica, temperatura corporal, níveis sanguíneos de insulina, e exames de sangue que indicavam inflamação - tudo melhora.
  • É fato que a atividade física protege contra a tendência para armazenar uma quantidade excessiva de gordura, na presença de uma dieta rica em gordura 
  • Demonstrou-se em conjunto com 21 sites acadêmicos que a diabetes tipo 2 pode ser prevenida em indivíduos de alto risco: a perda de 7% do peso corporal e 150 minutos de atividade física por semana, produziu uma redução de 58% na taxa de conversão para diabetes 
  • Descobriu-se que a resposta de uma pessoa para o exercício regular é altamente individualizado e que vários genes e as diferenças de seqüência de DNA determinam o quanto se beneficia de um estilo de vida fisicamente ativo 
  • Descobriu-se que a combinação de exercícios aeróbicos com musculação melhora o controle da glicose no sangue do diabético, em maior medida do que qualquer atividade sozinho, uma descoberta que tem implicações importantes para tratamentos 
  • Mostrou-se que todas as principais dietas "populares", que visam proporções de carboidratos, proteínas e gorduras, têm efeitos iguais sobre a perda de peso a longo prazo e que o fator mais importante na obtenção de perda de peso, está no comportamento da pessoa aderir ao programa alimentar, seja qual for o tipo de dieta 
  • Desenvolveu-se, com outros centros médicos acadêmicos a dieta DASH, que é rica em frutas e vegetais e, em seguida, mostrou-se que a dieta é eficaz na redução da pressão arterial tanto quanto os medicamentos
  • Descobriu-se que quando comer demais, o excesso de calorias são o principal fator a aumentar a gordura corporal. Mais de proteína na dieta estava associado com um aumento das despesas de energia e aumento da massa corporal magra, bem como uma pequena, mas significativa redução na quantidade de gordura armazenada. 

POPULAÇÃO CIÊNCIA

  • Informou-se que, apesar de a região em que vivemos - Delta do Rio Mississippi inferior - tem altos índices de obesidade, há maiores taxas de fome e insegurança alimentar aqui do que em outras partes dos Estados Unidos 
  • Informou-se que as medições em 17 sistemas escolares mostraram alunos de Louisiana com uma das mais altas taxas de sobrepeso e obesidade nos Estados Unidos 
  • Demonstrou-se que a obesidade em crianças afro-americanas e brancas, prevê o desenvolvimento de problemas de saúde na idade adulta 
  • Demonstrou-se que as mudanças no ambiente escolar pode melhorar a atividade física e hábitos alimentares entre crianças do ensino fundamental e reduzir o risco de obesidade 
Fonte: https://www.pbrc.edu/about/discoveries/

Veja mais:

Lesão Muscular - Rupturas Fibrilares

RUPTURA FIBRILAR

A ruptura de fibras é uma lesão dos tecidos moles enquadrada dentro das lesões produzidas por traumatismo indireto. Lesões musculares geralmente obedecem dois mecanismos de lesão:


 1) Distensão ("estiramento muscular" )


 2) Trauma direto produzido por contusão muscular. Também ocorrem lacerações musculares, mas são raros no esporte. 

A ruptura fibrilar não é uma lesão muito grave, que afeta as fibras que formam o sistema muscular. A gravidade da lesão depende do número de fibras afetadas e podem mesmo conduzir à ruptura total do músculo.


Existem três graus de ruptura de fibrilar, dependendo do número de fibras lesadas.


Distensões musculares: geralmente ocorre ao nível da junção músculo tendinosa  durante um episódio de atividade muscular excêntrica máxima.


Os corredores velocistas mostram especial predisposição para este tipo de lesão.

Vale destacar que os músculos mais afetados são os biarticulares, tais como: os isquiotibiais, panturrilhas e adutores da coxa.

Normalmente, as rupturas ocorrem quando a demanda sobre um músculo excede sua força intrínseca, por exemplo, paradas, desaceleração, aceleração rápida, etc ... As Fibras se rompem porque se sobrepassa de maneira excessiva a elasticidade fisiológica do ventre muscular.

Outro sinal revelador é o inchaço ou edema secundário a sangramento subseqüente. Todos os tipos de lesão muscular, independentemente da causa, estão associados com hemorragia muscular interna. Isto acontece porque o músculo é uma região bem vascularizada e de fluxo sanguíneo intenso e geralmente elevado no momento da lesão.


Portanto, é comum hematomas. Sangramento e lesão tecidual, provocam  reação inflamatória; esta reação constitui a base da resposta de reparação que leva à formação de tecido cicatricial. 



Após a lesão muscular significativa, a regeneração do tecido muscular é de pequena magnitude e o tecido lesado é substituído por tecido cicatricial fibroso que  carece de propriedades contráteis, aumentando o risco de lesões recorrentes.

Como prevenção de lesões reincidentes,  deve-se considerar vários aspectos antes de retomar qualquer atividade física de forma segura:



  • É muito importante fazer um bom aquecimento antes de qualquer atividade física. O aquecimento é aumenta a temperatura muscular entre 1 ou 2 graus, tornando-se o músculo mais flexível é a prevenindo lesões. Da mesma forma, a volta à calma recomenda-se que seja de forma contínua para  ajudar a eliminar os resíduos produzidos durante o exercício. Alongamento ao final do esporte, evita sobrecarga muscular e melhora sua função.
  • Exercícios de força ajudam os músculos trabalham em conjunto, de forma coordenada, se somarmos trabalhos de propriocepção provavelmente se assegurará harmonia a dinâmica muscular, evitando lesões.
  • A dieta também desempenha um papel importante, porque se a ingestão de hidratos de carbono não for adequada, a lesão pode ocorrer devido o músculo  entrar em fadiga por deficiência no aporte de energia necessário.


Graus de ruptura fibrilar


Grau 1


É o mais comum e corresponde a um rasgo microscópico nas fibrilas musculares atingidas. Há hemorragia local e hematomas existe abaixo do nível da lesão.


Por serem de tamanho reduzido, geralmente não são visíveis no ultra-som. A paciente refere dor que aparece de imediato à lesão,  haverá perda de função e  impedimento de finalizar a prática. Diminui a dor com repouso, mas há dor  a pressão ou no movimento.

Além disso,  haverá dor em movimento de alongamento passivo e os movimentos passivos serão afetados se a lesão for evidente. Haverá dor em contração isométrica e movimento ativo e contra-resistidos serão dolorosos.


Grau  2


Quando existe descontinuidade das fibras musculares macroscópicas,  sem afetar por completo o corpo muscular. Com ultra-som pode-se visualizar a lesão e o  hematoma. Se a ruptura é superior a 30% do corpo muscular, uma das hipóteses é a cirurgia.



Grau 3
É a ruptura total do músculo. As fibras foram completamente cortadas, separando ambas as extremidades do músculo com a retração do ventre muscular, o que se retrai e se contrai. Apresenta-se com dor intensa e impotência funcional completa. A dor não diminuiu, e, geralmente, tende a aumentar. É causada por movimentos bruscos de grande intensidade. Há grande tumor e hematomas.



Veja mais:


Obesidade Infantil - Filme Muito Além do Peso


"Provavelmente, um dos dados mais estarrecedores que a diretora e roteirista brasileira Estela Renner aponta em seu documentário sobre obesidade infantil, "Muito Além do Peso", é o consumo de refrigerantes por crianças com menos de um ano: 56% delas o fazem no país.


O alerta simboliza algumas das principais premissas da produção: a alta e precoce ingestão de açúcar, a mudança dos hábitos alimentares, a pouca informação dos pais, o bombardeio de propagandas e a clara predisposição das novas gerações serem ainda mais obesas.

Estes não são os únicos pontos explorados pela diretora, que se vale de uma série de entrevistas em que especialistas, nacionais e internacionais, analisam em diferentes ângulos não apenas as consequências do sobrepeso infantil, mas também suas origens econômicas e sociais. Compara-se também o contexto brasileiro com o internacional, indicando claramente que a doença já se transformou em pandemia.

Na esteira dos problemas, não são poupadas as grandes empresas de alimentos e bebidas (todas as marcas são citadas nominalmente), acusadas de omitir informações do consumidor, manter perversas estratégias de propagandas endereçadas a crianças e serem irresponsáveis sobre os resultados de suas ações. Uma das fontes ouvidas afirma que essas empresas são como traficantes, que viciam as crianças para que sejam dependentes por toda a vida.

Apesar de se apropriar de algumas ideias já mencionadas em produções internacionais, como as usadas pelo chef e militante inglês Jamie Oliver - quando questiona crianças sobre a aparência dos legumes e frutas em "Jamie's Food Revolution" -, é no depoimento das crianças que o filme se afirma.

Ao se colocar também como personagem, Estela Renner acentua o esforço para ganhar a confiança daqueles que sofrem todos os estigmas por sua obesidade: crianças cujos exames médicos poderiam se confundir com o de idosos enfermos.

E elas mostram todo o prazer que sentem em beber refrigerantes, comer hambúrgueres, batatas fritas e bolachas - apenas um pacote delas equivale a devorar oito pães franceses - em uma vida sem exercícios físicos. "Temos apenas aula teórica de educação física na escola", uma delas chega a afirmar.

Pela severidade do problema, assertividade em sua edição e o didatismo de seu roteiro, o documentário poderia também ser muito útil em ações educativas. Afinal, como sustenta o filme, 33 % das crianças brasileiras são obesas, sendo que quatro de cada cinco delas deverão manter-se nessa condição até o fim de uma vida que tem tudo para ser, também, mais curta."

Fonte: Matéria Reuters ( Via Estadão )


Veja mais:

Obesidade Infantil aumenta 200% no Brasil em três décadas!

Informação noticiada pela Folha de São Paulo (07/08/2012), sobre a falta de controle da publicidade infantil voltada a alimentos, refere explosão de obesidade nas últimas três décadas.

Editoria de Arte/Folhapress

"O IBGE mostrou aumento de mais de 200% na incidência de sobrepeso entre crianças de cinco a nove anos nas últimas três décadas. Para especialistas, é uma tendência comparável à epidemia de obesidade nos EUA. 
O tema vai ser discutido nesta quinta na Câmara dos Deputados, em um seminário na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Na pauta, os projetos de lei parados no Congresso sobre regulação de publicidade infantil. 
"O Brasil tem que avançar. Já há controle sobre a propaganda de cigarro e de bebidas, evidente que precisa haver controle sobre a publicidade para crianças", diz o deputado Domingos Dutra (PT/MA), que preside a comissão."

Em outros países a discussão avança para a regulação e fiscalização de dosagens de determinados componentes em alimentos voltados ao consumo do público infantil, como é o caso do excesso de açúcar e sal. Juntamente com a obesidade, também estão os índices alarmantes de diabetes.


No Brasil
"Um projeto tramita no Senado (o 150/2009), limita os horários para veicular comerciais de alimentos com alto teor de gordura, sódio e açúcar e de bebidas de baixo valor nutricional.
Esses comerciais poderiam ir ao ar só das 21h às 6h, seguidos de alertas sobre o risco do consumo excessivo dos produtos. Ficaria proibido o uso de personagens infantis na publicidade de alimento.
O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária do Conar já diz que "quando o produto for destinado à criança, sua publicidade deverá abster-se de qualquer estímulo imperativo de compra", especialmente se apresentados por personagens ou autoridades."

Na matéria da Folha de São Paulo, os pesquisadores dizem que:  "a obesidade infantil tem muitas causas e os médicos são unânimes ao afirmar que a publicidade de alimentos não é a principal delas. O primeiro fator é genético: se pai e mãe são obesos, o risco de a criança ser obesa é de 80%, diz a endocrinologista Zuleika Halpern, da Abeso (associação de estudo da obesidade). Se só um dos pais é obeso, o risco cai para 50%, e, se nenhum é, para 10%.Há ainda o fator ambiental. Inclui comportamento familiar, hábitos e influências externas -como a publicidade."

Já pesquisas também recentes, demonstram que os alimentos que consumimos e a prática de exercícios físicos têm a capacidade de alterar nosso DNA, portanto a ideia de que nossos fatores genéticos são determinantes nas nossas vidas é questionável.

Pesquisa A: Transgênicos: Vegetais alteram genes humanos

"Uma pesquisa da Universidade de Nanjing (China) descobriu que, depois de comermos vegetais, suas fitas de RNA conseguem entrar em nossa corrente sanguínea, e podem regular a expressão de nossos genes em nossos corpos. 
MicroRNAs, ou miRNAs, são pequenos filamentos de RNA que se ligam seletivamente a sequências de RNA mensageiros, resultando na repressão desses genes. O papel do microRNA só foi compreendido na última década, mas acredita-se que participe de um grande número de processos em plantas e animais. 
Chen-Yu Zhang e seus colegas descobriram sequências de microRNA de plantas no tecido de animais que se alimentaram delas. Um deles, chamado de MIR168a, é produzido pelo arroz e foi encontrado em abundância no sangue de chineses que participaram do estudo. Em experimentos, o MIR168a mostrou a capacidade de afetar a expressão do gene em camundongos, inibindo a capacidade do fígado para filtrar LDL, a lipoproteína conhecida como “colesterol ruim”. 
A descoberta revela um mecanismo inteiramente novo de interação fisiológica, que poderia ter importantes aplicações médicas como um vetor terapêutico, bem como explicar processos que não são bem compreendidos (um exemplo dado por Zhang é a fitoterapia chinesa). O microRNA também é usado na engenharia genética de cultivos de vegetais como um método de interferência do RNA."
O material genético em questão é o microRNA – pequenas fitas de RNA, com algo entre 19 e 24 “letras” (nucleotídeos) de comprimento. 
Os microRNAs são encontrados em quase todas as células que possuem núcleo, e viajam de célula em célula no sangue. 
Zhang e seus colegas se perguntaram se todas as fitas de miRNA em nosso sangue são feitas por nossas células – ou se algumas vêm da nossa comida. 
Os experimentos com sangue humano mostraram que dois microRNAs estavam presentes em concentrações particularmente elevadas: MIR168a e MIR156a – e eles são abundantes no arroz e em membros da família Brassicaceae, que inclui couve-de-bruxelas, brócolis, repolho e couve-flor. 
Surpreendentemente, Zhang encontrou MIR168 a e MIR156a no fígado, intestino delgado e pulmões de camundongos.
Dada a importância do arroz na dieta dos chineses – aliado ao fato de que o cozimento não destrói os miRNAs das plantas – Zhang concluiu que proporção tão elevada dos miRNAs encontrados no sangue humano só poderia ter uma origem: os alimentos. "
Fonte: Popular Science Brasil


Pesquisa B: Comer verduras e fazer exercício altera o seu DNA

 "Novos estudos estão revelando que esses hábitos são ainda mais poderosos do que se imagina: eles podem mudar o seu DNA, alterando o funcionamento dos genes. 
A prova disso surgiu em um estudo realizado por cientistas da Universidade de McGill, no Canadá. Eles acompanharam 27 mil pessoas que possuíam o gene 9p21 -que aumenta o risco de doenças cardíacas. Nos voluntários que consumiram uma dieta rica em vegetais, esse gene parou de funcionar. Isso acontece porque o microRNA, molécula presente no material genético das plantas, interage com o DNA humano - tendo o poder de ativar ou desativar nossos genes. "Além dos nutrientes das plantas, também estamos comendo informações que podem regular nosso material genético", diz o líder do estudo, o bioquímico Chen-Yu Zhang, da Universidade de Nanjing, na China. 
Já a atividade física é capaz de mexer com o DNA dos músculos. Quando você se exercita, entram em ação enzimas que alteram o funcionamento dos genes dos músculos. "Elas reprogramam o tecido para que ele queime gordura e açúcar de forma mais eficiente", diz a cientista Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, na Suécia. Em ambos os casos, as alterações são temporárias. Se você parar de se exercitar ou comer verduras, seus genes voltam ao estado anterior. A chave da vida saudável está programada no seu código genético - mas também depende de bons hábitos no dia-a-dia."

Fonte: Super Interessante

Veja mais:

Dieta - Você é o que Come - Veja pesquisa

Pesquisa britânica  de 2008 revela: sua saúde mental (e profissional) está diretamenta ligada ao que você come


Você é o que come: Em média, o cérebro de uma pessoa com peso ao redor de 65 kg é formado por: carboidratos, minerais, proteínas, gorduras e água

Sua alimentação pode ter impacto direto em sua saúde mental e, conseqüentemente, na sua produtividade profissional. Pelo menos é o que sugere uma pesquisa realizada pela Fundação Mental Health, no Reino Unido, relacionando o crescimento de distúrbios psicológicos (como depressão e hiperatividade) às mudanças da nossa alimentação nos últimos 50 anos.

O estudo - que compilou material de outras investigações na área, uma pesquisa qualitativa com mais de 2 000 adultos e entrevistas com especialistas - avaliou os hábitos alimentares do cidadão britânico e descobriu que ele é um pacote ambulante de aditivos químicos: ingere, por ano, quatro quilos deles, a exemplo dos conservantes. Adicione a isso um ritmo de vida acelerado e temos uma dieta que inclui: - mais alimentos processados (daqueles que duram muito tempo no armário da cozinha e na geladeira)


  • uma variedade menor de frutas e verduras
  • muito mais cereais refinados (quem se lembra de arroz integral?) e quase todos baseados no trigo
  • menos peixe e muita carne vermelha
  • muito mais aditivos químicos (conservantes, agrotóxicos e seus resíduos etc).


A autora do relatório, Courtney van de Weyer, diz que esse tipo de alimentação, rica em alimentos processados, provoca uma deficiência de nutrientes vitais para o organismo -- já que alguns deles são encontrados apenas na versão natural. "Além disso, há um problema extra: os alimentos processados contêm níveis altos de açúcares e gorduras trans, que são associados, em vários estudos, a problemas de saúde mental", diz.. Como nem só os ingleses modificaram os hábitos alimentares nos últimos anos -- e muitos brasileiros seguem uma dieta igualzinha à que a pesquisadora descreve --, o alerta também vale para os profissionais do lado de cá do Atlântico.

Se para os indivíduos o resultado das mudanças alimentares é uma vida menos saudável, produtiva e prazerosa, para os países o prejuízo econômico é grande. A pesquisa da Fundação Mental Health, feita em parceria com a Sustain -- ONG com sede em Londres que aconselha governos e agências reguladoras em assuntos ligados à políticas agrícola e alimentar --, enumerou os custos do problema para a saúde econômica dos britânicos. No Reino Unido, as perdas anuais em virtude de distúrbios psicológicos representam um prejuízo de 28,3 bilhões de libras esterlinas (ou mais de 49 bilhões de dólares). Para as companhias britânicas, a conta fica perto de 4 bilhões de libras anuais.

VEJA BEM...

A pesquisa britânica não encontrou evidências de que mudar sua alimentação de forma radical vai curar ou prevenir os problemas psicológicos e neurológicos. Mas indicou que uma dieta saudável diminui os sintomas e, se for necessário tomar medicação, potencializa os benefícios do medicamento, além de reduzir os efeitos colaterais.

Esses resultados, no entanto, enfrentam algumas resistências. "Faz realmente sentido associar boa alimentação ao bom funcionamento do cérebro", diz Arthur Guerra de Andrade, psiquiatra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). "Mas é arriscado afirmar que uma alteração da dieta, sozinha, teria poder para influenciar o funcionamento dos neurotransmissores [substâncias presentes no cérebro que, quando não estão em equilíbrio, podem causar a depressão, por exemplo]."

Aos médicos e cientistas que sugerem que associar dieta a doenças psicológicas é forçar a barra, Courtney van de Weyer responde: "É claro que é preciso fazer mais pesquisas. Hoje não se pode afirmar categoricamente que a depressão é causada por uma dieta pobre e que pode ser curada se você se alimentar de forma saudável. Mas dizer que não há nenhum impacto é ignorar muita investigação com evidências consistentes".


Controvérsias à parte, é inquestionável o argumento de que uma boa alimentação beneficia o organismo. "Infelizmente, não vai ser comendo melhor que vamos eliminar o mal de Alzheimer. Mas um organismo alimentado adequadamente responde melhor aos medicamentos e enfrenta com mais competência qualquer distúrbio, não só os neurológicos", diz o neurologista Pedro Paulo Porto Jr., do Hospital Albert Einstein e membro da academia americana de neurologia.

Ou seja, da próxima vez que ficar indeciso entre a lasanha congelada e a suposta "trabalheira" para preparar a receita caseira da mama, use seu cérebro e fique com a segunda opção. Seus pneuzinhos podem continuar incomodando, mas a decisão pode fazer muito por seu bem-estar psicológico. O que a pesquisa inglesa comprovou foi aquilo que sua avó já sabia: comer direito só faz bem. Inclusive para o cérebro.


TROQUE O CONGELADO PELO ORGÂNICO

  • Você não precisa ter uma horta em casa para comer bem. Confira as dicas da Fundação Mental Health:


NA HORA DE COMPRAR

  • Vá a feira ou a lojas de produtos naturais
  • Coma produtos orgânicos. Se ficar caro para todos os dias, tente consumi-los apenas algumas vezes na semana
  • Compre frutas e vegetais da estação


NA HORA DE COZINHAR

  • Tente preparar você mesmo suas refeições. Sai mais barato do que congelado de supermercado. E sempre pode fazer em maior quantidade para congelar -- a diferença é que você não vai precisar de todos os conservantes que a fábrica adiciona
  • Essa é do tempo da sua bisavó: lave beeeeem tudo o que você come cru


NA HORA DE COMER

  • Coma cinco porções de frutas e/ou verduras por dia
  • Evite as refeições feitas fora e entregues em casa. Geralmente são ricas em sal, açúcar e aditivos
  • Coma peixe toda semana
  • Não substitua a refeição feita com ingredientes frescos por um sanduíche só porque é mais rápido
  • Tenha sempre à mão ingredientes que lhe permitam cozinhar em casa


Fonte: Você SA

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